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Sobre Fordismo e Toyotismo que falaremos no artigo de hoje!
Costumamos ouvir muito sobre o sistema de produção em massa e a colaboração de Henry Ford para esse modelo, bem como a revolução trazida pela Toyota com a adoção de um sistema de gestão mais bem preparado para os desafios dos tempos atuais.
Neste artigo, buscamos trazer um pouco desses conceitos e suas diferenças, suas vantagens e desvantagens e alguns princípios importantes que irão ajudar você e entender e colocar em prática algumas abordagens interessantes para sua empresa.
O que você aprenderá nesse artigo:
A produção em massa tem seu início no começo do século XX, tendo como divisor de águas o Fordismo, termo criado para se referenciar ao sistema de produção adotado por Henry Ford.
Sua racionalização trata de uma modelo baseado em inovações técnicas e organizacionais que visam a produção em larga escala e o consumo em massa. Termos como “semiautomatização” e “linhas de montagem” começaram a se difundir.
Ford seguia os princípios de Frederick Taylor, transformando a indústria automobilística e, em seguida, os demais setores.
Frederick Taylor, por sua vez, considerado o pai da administração cientifica, buscou trazer métodos científicos para a administração de empresas, com foco em eficácia e eficiência operacional.
Os 4 princípios fundamentais introduzidos por ele foram:
Substituição de métodos empíricos por procedimentos científicos. Sai de cena o improviso e o julgamento individual. O trabalho deve ser planejado e testado, seus movimentos são decompostos a fim de reduzir e racionalizar sua execução.
Selecionar os operários de acordo com as suas aptidões e então prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado para que atinjam a meta estabelecida.
Controlar o desenvolvimento do trabalho para se certificar de que está sendo realizado de acordo com a metodologia estabelecida e dentro da meta.
Distribuir as atribuições e responsabilidades para que o trabalho seja o mais disciplinado possível.
A característica principal do Fordismo está no foco em se produzir em larga escala, através da redução dos custos de fabricação e na criação de grandes estoques, tendo sempre os produtos a pronta entrega.
Essa grande quantidade de estoque está diretamente ligada ao conceito de fabricação em grandes lotes, pois, dessa maneira, se entende que é possível diminuir os custos de fabricação.
No Fordismo, podemos ver um uso em larga escala de esteiras rolantes para otimizar o fluxo de produção, a especialização de mão de obra em tarefas muito específicas e a grande padronização dos processos.
Podemos destacar alguns dos benefícios do Fordismo:
Em contrapartida, temos também alguns pontos negativos desse sistema:
Com isso, constatamos que o foco desse sistema é a quantidade e, não necessariamente, a qualidade.
Para entender o Toyotismo, vale voltar um pouco no tempo.
Após a Segunda Guerra Mundial, o Japão enfrentava sérios problemas econômicos, relacionados à limitação de recursos naturais e uma infraestrutura destruída.
Assim, nos anos 50, os japoneses retomaram as ideias da administração clássica de Fayol e suas críticas para renovar a sua indústria, e desenvolveram o conceito de aprimoramento contínuo, altamente ligado à filosofia de vida japonesa, o Kaizen (Melhoria Contínua).
Ao visitarem os Estados Unidos, os japoneses se depararam com um sistema de produção em massa que não se encaixava no cenário japonês e que possuía muitas oportunidades de melhoria.
Dentro desse grupo, os executivos da Toyota acabaram de destacando e criaram um sistema de gestão que conhecemos aqui no ocidente atualmente como Lean Manufacturing.
O termo “lean” foi cunhado originalmente no livro A Máquina que Mudou o Mundo (The Machine that Changed the World), de Womack, Jones e Roos, publicado nos EUA em 1990. Trata-se de um abrangente estudo sobre a indústria automobilística mundial realizada pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology).
Nesse trabalho, ficaram evidentes as vantagens do desempenho do Sistema Toyota de Produção, que traziam enormes diferenças em produtividade, qualidade, desenvolvimento de produtos etc. e explicavam, em grande medida, o sucesso da indústria japonesa naquele momento.
O Toyotismo é então o modo de produção caracterizado pela produção de acordo com a demanda dos clientes, objetivando a não acumulação de produtos e matérias-primas, e pensando na satisfação dos clientes, algo que, até então, não era um foco do sistema de produção em massa.
Uma das características encontradas nesse sistema é a mão de obra multifuncional, em que os profissionais são qualificados para conhecer todos os processos de produção, tendo mais flexibilidade para atuar em diferentes frentes dependendo da demanda da empresa.
Diferentemente do sistema de produção em massa, aqui o objetivo é fabricar apenas aquilo que o cliente quer, no momento certo e quantidade certa, utilizando conceitos do Just in time, por exemplo.
Uma outra característica do Toyotismo está no uso de uma gestão visual dos processos, que incentiva a participação de todos e o alerta para problemas que devem ser resolvidos de maneira imediata.
Podemos destacar alguns dos benefícios do Toyotismo:
Em contrapartida, temos também alguns pontos de atenção:
Com isso, constatamos que o foco desse sistema é a qualidade e satisfação dos clientes, utilizando os recursos com maior equilíbrio.
Fica claro que os conceitos do Toyotismo, que originaram o Lean Manufacturing, são mais atualizados para os tempos atuais, onde os recursos são escassos e devemos utilizá-los com sabedoria.
O mercado cada vez mais busca por produtos diferenciados, com qualidade e que atendem às suas expectativas, bem como as empresas cada vez mais precisam manter a competitividade e reduzir seus custos de operação, características essas do Toyotismo.
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20/09/2021