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O que é Seis Sigma ou Six Sigma?

Já ouvir falar em Seis Sigma (ou em inglês, Six Sigma) e nas famosas certificações White, Yellow, Green, Black e Master Black Belt e gostaria de entender com mais profundidade o que é essa metodologia e como ela pode trazer resultados para sua empresa?

Então leia nosso artigo e saiba mais sobre o Six Sigma e sua origem, princípios e trilha de formação para profissionais que buscam conhecimento para se tornarem especialistas em melhoria contínua.

Bons estudos!

O que é o Seis Sigma ou Six Sigma?

Os engenheiros da Motorola nos anos 80, encabeçados por Bill Smith e Mikel Harry e liderados por Bob Galvin, começaram a questionar a eficácia de seus programas de gerenciamento de qualidade.

Essas perguntas surgiram depois que uma empresa japonesa assumiu a fábrica de televisores da Motorola. A nova empresa começou a criar televisões que possuíam apenas 5% da quantidade de defeitos dos aparelhos de televisão da Motorola.

Surge então o Seis Sigma!

Como o Lean, é uma filosofia/metodologia de gestão que visa o diferencial competitivo e melhoria de processos voltada a satisfação dos clientes e melhora dos produtos e serviços, porém com um viés mais estatístico, com forte análise de dados para entendimento e proposta de soluções para redução de defeitos.

Ela busca, então, reduzir a variação entre os processos, através das várias ferramentas estatísticas que o cerca.

DMAIC e o Six Sigma

Essa metodologia propõe o trabalho por meio do método DMAIC, que é bem semelhante ao PDCA, amplamente utilizado no Lean, e o uso de ferramentas estatísticas para monitorar e controlar a qualidade do processo.

Esse método é dividido em 5 etapas:

1. Definição:

Definir e comunicar o foco e os indicadores do projeto ao grupo de melhoria.

2. Medição:

Conhecer o processo em detalhes e avaliar o desempenho através de dados.

3. Análise:

Desenvolver mudanças encontrando a causa raiz do problema.

4. Melhoria (Improve):

Teste das mudanças para avaliar sua eficácia.

5. Controle:

Implementações das mudanças para perpetuar os conhecimentos e melhorias conquistadas.

Quais os princípios do Seis Sigma?

Vejamos então quais os princípios fundamentais que sustentam o Seis Sigma: 

  • Melhoria focada no cliente:

Utilizando técnicas como o VoC (Voice of Customer) estabelecemos um canal com o cliente para saber o que ele realmente quer de um processo ou produto. Combinando esse conhecimento com a estatística e o método de melhoria, aumentamos sua satisfação, lealdade, o lucro e retenção do cliente.

  • Melhoria contínua de processos:

No Six Sigma, buscamos sempre a melhoria atingindo níveis sigma cada vez melhores. Sempre que atingimos uma meta, já estamos em busca de outra melhoria.

  • Variação:

Uma abordagem muito eficiente em relação a melhoria contínua está na redução da variação dos processos. Todo processo tem variações, o segredo é manter essa variação a menor possível, controlada.

  • Remoção de desperdícios:

Originado do Lean, busca a redução de desperdícios para redução de tempo de processamento, oportunidades de erro, custos excessivos, etc.

  • Desenvolver pessoas:

Com pessoas que não estejam capacitadas para criar, monitorar e manter as melhorias, essas serão apenas temporárias.

  • Controle de processos:

Trazendo processos que estão fora de controle para uma situação de controle estatístico, utilizando todas as ferramentas adequadas, o controle de processos garante a estabilidade dos processos a longo prazo.

Desenvolvimento do Seis Sigma

Após sair da Motorola, Mikel Harry foi para ABB. Harry se juntou a Richard Schroeder (que depois viriam juntos a fundar a academia Six Sigma, em 1994) e percebeu uma evolução no conceito Six Sigma. Negócios e lucro, de certa forma, podem vir antes da qualidade. Como as pessoas na organização que tinham o poder de decisão eram motivados por dinheiro, Harry trouxe o método para enfoque no resultado.

Em 1993, Harry e Schroeder foram para a Allied Signal, que na época era comandada por Larry Bossidy, que identificou que a liderança da empresa como um todo deveria ser alinhada ao Six Sigma para escolher os projetos corretos, com uma visão de negócios que visava toda a empresa.

Em 1995, Jack Welch (famoso CEO da GE – General Eletric), até então era contrário aos programas de qualidade por que, em sua opinião, não traziam resultados efetivos. Acabou. no entanto, se rendendo ao Six Sigma e tornando a GE um case de sucesso do Seis Sigma no mundo, não por ajudar em seu desenvolvimento, mas por fazer uma gestão de excelência se utilizando da metodologia.

O que significa Seis Sigma?

Representa o que muitos especialistas chamam de processo “perfeito”. De maneira técnica, um processo 6 sigmas tem apenas 3,4 defeitos por milhão de oportunidades, ou seja 99,99966% dos produtos fabricados não apresentam problemas.

99% já não seria o suficiente?

Imaginemos o seguinte exemplo:

Em 2018, no Brasil, foram 18 bilhões de compras com cartão, equivalente a 35,8 mil transações por minuto (UOL). Com uma taxa de assertividade de 99%, teríamos 358 falhas por minuto, ou 188 milhões de falha por ano. Será que 99% de assertividade nesse caso é bom?

Já um processo 6 sigmas, seriam apenas 61.200 falhas por ano. Como podemos ver, alguns processos precisam de um nível de qualidade muito maior do que 99%. Dentre esses processos, podemos considerar o de entrega pelos Correios, cirurgias médicas, dentre outros procedimentos.

E como calcular o nível sigma de seu processo?

Vejamos o cálculo utilizando o exemplo das compras com cartão em 2018:

seis six

O processo, no exemplo fictício acima, se encontra em um nível Sigma entre 3 e 4.

Lean ou Six Sigma?

A diferença é que enquanto o Seis Sigma atua na redução da variabilidade e dos defeitos do processo a fim de torná-lo mais eficaz, o Lean tem como objetivo tornar o processo mais eficiente ao reduzir desperdícios e aumentar a velocidade da produção.

O Lean Seis Sigma é, então, a junção das metodologias Lean Manufacturing e Seis Sigma. 

O termo surgiu para unir a metodologia Seis Sigma com as ferramentas e o conceito do Lean Manufacturing a fim de melhorar os resultados da empresa por meio da redução da variabilidade nos seus processos, eliminação dos desperdícios e de atividades que não agregam valor e na redução de custos.

Resumindo, o importante é saber trabalhar com ambas e identificar a melhor abordagem dependendo da situação. Lembre-se que as metodologias, filosofias e ferramentas são meios para se atingir o objetivo.

Níveis de certificação

White Belt:

É um profissional familiarizado com os conceitos básicos da metodologia Six Sigma, sendo esses indivíduos membros não tão regulares de iniciativas de melhoria dentro das empresas.

O foco de aprendizagem está relacionado ao conhecimento dos processos nas organizações, entendendo as informações durante as reuniões e ajudando no momento da escolha dos projetos que serão atacados.

É uma ótima opção para treinamento dos funcionários de todos os níveis em empresas que buscam disseminar a cultura Lean Six Sigma, tendo uma base introdutória e geral.

Yellow Belt:

Também considerado um nível introdutório, está acima da classificação White, porém já tem um certo aprofundamento com a o método DMAIC.

Além dos itens abordados no White Belt, tem os seguintes conhecimentos:

  • Desenvolvimento e gerenciamento de equipe.
  • Ferramentas básicas de qualidade, como gráficos de Pareto, gráficos de execução, diagramas de dispersão e histogramas.
  • Métricas comuns do Seis Sigma.
  • Coleta de dados.
  • Análise do sistema de medição.
  • Análise de causa raiz.
  • Uma introdução ao teste de hipóteses.

Nessa fase, o profissional tem um aprofundamento quanto à coleta de dados, não necessitando fazer testes de hipóteses, mas precisando entender o conceito e tirar conclusões com os resultados obtidos.

Green Belt:

Participam dos grupos liderados pelos Black ou Master Black Belts, podendo até liderar projetos de menor complexidade.

Tem conhecimento básico de estatística e ajudam os Black Belts a aplicar as ferramentas e até mesmo apoiando na disseminação, ensinando outras pessoas na organização.

Ocupam cargos nas organizações que estão diretamente relacionados com as iniciativas de melhoria, mas não precisam atuar de maneira integral em tais atividades.

Seus conhecimentos incluem todas as informações listadas no Yellow Belt e:

  • Modo de falha e análise de efeitos;
  • Gerenciamento de projetos e equipes;
  • Probabilidade e teorema do limite central;
  • Distribuições estatísticas;
  • Estatísticas descritivas;
  • Como realizar testes básicos de hipóteses
  • Eliminação de resíduos e Kaizen;
  • Gráficos de controle básico.

Black Belt:

Atuam como líderes em projetos de melhoria e podem ou não trabalhar de maneira integral nesses projetos. Para ser um Black Belt, além dos pontos citados para Green Belt, é necessário:

  • Habilidades avançadas de gerenciamento de projetos e equipes;
  • Conhecimento da extensa lista de ferramentas de brainstorming e projeto de Six Sigma;
  • Estatística avançada;
  • Um entendimento de outros programas de melhoria de processo e qualidade, incluindo Lean e Total Quality Management;
  • Capacidade de projetar processos;
  • Recursos avançados para processos de diagramação, incluindo fluxogramas e mapas de fluxo de valor;
  • Uso de software para realizar análises, como Excel ou Minitab.

Master Black Belt:

É o mais alto nível de certificação possível para o Six Sigma. Em uma organização, os Master Black Belts, geralmente, gerenciam Black Belts e Green Belts, consultam questões especialmente difíceis do projeto, oferecem conselhos e educação sobre conceitos estatísticos desafiadores e treinam outros na metodologia Six Sigma.

Quer se aprofundar Lean Six Sigma?

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Pâmela Simionato

01/02/2022

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