
Vou te ajudar a interligar
sua empresa ao novo
mercado de trabalho
sua empresa ao novo
mercado de trabalho
As sete ferramentas da qualidade são ferramentas para identificação, diagnóstico e priorização de problemas, elaboração e implementação de soluções e verificação/controle de resultados.
Com um cenário altamente competitivo, cada vez mais o conhecimento de ferramentas de gestão é essencial para que as empresas possam prosperar e vencer a alta competição.
Quer conhecer um pouco mais sobre essas ferramentas? Leia nosso artigo e saiba mais sobre elas.
Desde o começo do século XX, as empresas têm percebido cada vez mais a importância de se fazer uma gestão da qualidade eficiente (quer saber mais sobre o que é qualidade, acesse nosso artigo especial “O que é qualidade?”).
É preciso cada vez mais uma atitude proativa, visando redução de custos e processos enxutos, como pregado em filosofias como oLean por exemplo.
Muitas foram as contribuições das empresas e profissionais desde então, principalmente os orientais, como a empresa Toyota e Kaoru Ishikawa, que reuniu 7 ferramentas essenciais para a gestão da qualidade nas empresas, o que ficou conhecido como as 7(sete) ferramentas básicas da qualidade.
As ferramentas são:
Vejamos agora com mais detalhes cada uma dessas ferramentas da qualidade:
Um fluxograma é uma representação gráfica utilizada para demonstrar as etapas de um processo, projeto, fluxo ou atividade (real ou ideal), por exemplo. Ele é organizado de maneira sequencial e com o auxílio de uma simbologia padrão, o que facilita sua elaboração e interpretação por profissionais de todas as áreas e cantos do mundo.
Em resumo, indica como um processo deve ser executado, já que define todas as ações de maneira prévia, buscando uma padronização que mitigue os erros e riscos do processo.
O fluxograma é uma das 7(sete) ferramentas da qualidade. Provavelmente é a mais conhecida e simples de elaborar, além de ser um grande aliado em iniciativas de padronização em empresas.
É um dos grandes aliados da melhoria contínua, já que podemos criar estados atuais e futuros ideias, gerando planos de ação para busca da excelência.
É comprovado pela ciência que representações visuais facilitam o entendimento das coisas, e nesse caso, de processos que chegam a ter certa complexidade.
Sempre que possível precisamos facilitar o entendimento de processos, isso fará que tenhamos menos riscos e falhas, sejamos mais assertivos e tenhamos maior qualidade naquilo que nos propomos a fazer.
Quando falamos em melhoria contínua, precisamos entender como se comportam os processos, suas interações, fluxos, envolvidos e decisões necessárias. Para isso, precisamos fazer um mapeamento de processos.
Com o fluxograma, conseguimos ter uma visão simples e global do processo, podendo ser mais assertivos na hora de conhecer, analisar e posteriormente propor melhorias.
A utilização de uma simbologia padrão é necessária para facilitar a criação e interpretação por diversas pessoas, independente da área, local, formação, etc. Como os fluxogramas são amplamente utilizados para mapeamento de processos e padronização, é fundamental essa característica.
São ferramentas para se controlar estatisticamente as variáveis de um processo (Controle estatístico).
Podemos considerar variáveis de qualidade como:
Na primeira metade do século 20, Walter Shewhart criou o conceito de processos “controlados” e “não controlados”, batizando esse conceito de CEP (Controle estatístico de Processos).
As cartas de controle são criadas a partir de dados coletados e preestabelecidos.
Dentre as vantagens de se utilizar a Carta de Controle, podemos citar:
No caso de estarmos analisando um processo NORMAL, quer dizer que o processo segue uma mesma MÉDIA e um mesmo DESVIO PADRÃO, sem mudanças significativas, estaticamente falando.
Isso, no fundo, quer dizer que o processo é mais previsível. Isso é exatamente o que queremos saber de um processo, pois assim não iremos ter uma abordagem REATIVA, e sim, PROATIVA.
Criado em 1943 na universidade de Tóquio, por Kaoru Ishikawa, também é conhecido como “Diagrama de Causa e Efeito” e/ou “Diagrama espinha de peixe”. É uma representação gráfica que estrutura e organiza logicamente as causas potenciais que estão relacionadas a um efeito.
Sempre que temos um problema, acabamos utilizando a intuição para sugerir soluções para um determinado problema. Nesses casos, muitas vezes deixando de capturar as várias oportunidades sob muitos pontos de vista, para atacar uma ou outra causa enviesada pelo pensamento da pessoa ou time que conduz tal análise.
O Diagrama de Ishikawa, de maneira estruturada e lógica, organiza todas as causas potencias, desdobrando em causas secundárias e até terciárias, nos ajudando a olhar o problema sob várias óticas e perspectivas diferentes.
Criada por Walter Shewhart na década de 20, essa ferramenta possibilita que os profissionais façam a coleta e registro de dados e informações de maneira estruturada, facilitando uma posterior análise do processo em questão.
Ela nada mais é do que um formulário, previamente elaborado com o objetivo de descrever/controlar uma atividade e/ou para se verificar ocorrências.
Para um uma correta elaboração, devemos nos atentar aos seguintes passos:
O histograma é uma ferramenta que nos ajuda a visualizar e identificar as tendências a partir de uma análise de frequência, se parecendo muito com um gráfico de barras.
Apesar da semelhança, o histograma é utilizado para se fazer análises mais complexas, que levam em conta a ocorrência de um determinado evento em um conjunto de dados previamente tabulado e dividido em classes uniformes ou não uniformes.
A base de cada retângulo representa uma classe.
É uma ferramenta gráfica utilizada para verificar a existência de uma correlação entre duas variáveis e identificar, caso exista tal correlação, qual sua intensidade.
Será que se aumentarmos a temperatura do forno, a pizza pode queimar? Se diminuirmos a quantidade de carbono da liga de aço, teremos um produto com menor dureza?
Ou se diminuirmos a temperatura da sala de recepção com um ar condicionado, teremos uma nota de satisfação melhor?
Para respondermos a essas perguntas, antes de colocar em prática qualquer teoria, podemos verificar se existe uma correlação (e a sua intensidade) para que possamos identificar aquelas características que influenciam em um determinado resultado.
Assim, mitigando sua variação (caso não queiramos o resultado desejado) ou até potencializando tal variação, caso seja um resultado desejado.
É uma análise gráfica que nos ajuda a priorizar o que deve ser trabalhado. O conceito de Pareto teve origem no economista Vilfredo Pareto, que demonstrou que 80% das terras eram posse de apenas 20% da população.
Juran, em referência a Vilfredo Pareto, nomeou o diagrama a seguir como diagrama de Pareto (ou diagrama 80/20), fazendo uma relação com os problemas e suas causas, demonstrando que 80% dos problemas estão relacionados a 20% das causas.
A ideia aqui é otimizar a utilização dos recursos, sendo esses físicos, monetários, etc. para que possamos focar nos problemas que podem trazer os maiores benefícios. Sendo assim, ataca-se relativamente poucos pontos, e é possível resolver grande parte dos problemas.
Devemos aprender a trabalhar com limitação de recursos. Dessa maneira, devemo,s sempre que possível, mais assertivos, isto é, focar no que deve ser trabalhado.
Quando decidimos no que focar, consequentemente decidimos no que não iremos focar, essa é uma realidade que muitos profissionais não entendem, por mais óbvio que seja.
Para o ser humano, é comum querer resolver todos os problemas imediatamente, ou achar que ser eficiente é trabalhar no maior número de causas e problemas possíveis. Vilfredo Pareto nos mostrou que não. Precisamos ser estratégicos e atuar nos itens que, de fato, têm grande participação nos resultados indesejados que estamos obtendo. Por isso, sempre que quiser priorizar o que irá atacar, seja um problema ou criação de uma solução, priorize com o Diagrama de Pareto.
Quer ficar informado e receber as informações em primeira mão, se inscreva aqui.
23/03/2022